Dias normais (ou quase)

Alguém já está cansado dessa minha viagem? Já está ficando "batido", não? Mas, continuemos.

Ontem foi normal. Fomos a casa da nossa Tia ML. Tomamos um chá com pãozinho. Eu estava um pouco triste, mas já passou.

.

Hoje fui ao camelô do centro com o vizinho J. Eu não me lembro a estação do metrô que fica ao lado desse camelô, mas nós andamos até a Carioca. Fui lá para comprar uma camisa do Vasco para o meu pai, uma branca com a cruz bem grande, no centro. Foi difícil, só tinha a preta nas bancas que fomos, até que encontrei a branca, por R$35,00 (preço normal), só que estava com um descusturadinho bobo na manga, então consegui um desconto de R$5,00. Valeu o dia hehehe.

.

Ah, só para dar um assustadinha, o camelô é cheeeeio dos manos, ou seja, os "framenguixtas", ou seja, os favelados, brigões, barra pesada. Tinha até uma banca exclusiva para o "Framengo" que eu quase perguntei se tinha camisa do Vasco... Quase que não tem mais eu para escrever no blog (ô drama).

.

À noite fomos comer lasanha e pavê na casa do J. Foi bom, ainda mais porque vimos Bones, 5ª temporada. ^^

Petropolis

No sábado, não tive tempo de postar, pois foi uma correria louca. Pela manhã, fomos com a Tia N ao shopping, onde rodamos, rodamos... Até ela se decidir que o vestido ideal para ir ao casamento era aquele primeiro que ela esperimentou (super normal numa mulher hehehe). Depois minha irmã me mostrou uma loja que estava com uma liquidação M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!!! Consequência, fiquei ainda mais endividada (mas nada muito alto). Comprei dois vestidos lindos: um preto tipo... Vários em um e em xadrez com uma gola fofa. Lindos. Após as compras, telefonamos para que o Tio F pudesse nos encontrar em todos almoçamos juntos (descobri que detesto Bob's, ainda mais porque meu sanduíche veio com cebola, mesmo eu tendo pedido para tirarem... Que saudades do Burguer King...). Enfim, esse passeio foi até o fim da tarde.

Chegamos em casa cansadas, mas felizes. À noite, criei coragem para tocar a campainha na casa do meu amigo J, aqui, vizinho do meu tio. Já tinhamos nos visto antes esse ano, mas todas as vezes ele que tomou a iniciativa. Ficamos conversando na escada, como de costume, e dessa vez seu irmão mais novo desceu também, o que deixou tudo mais animado, já que o A é uma festa só. Depois subimos para o apartamento deles, já que a mãe estava assando pizza, como no ano passado. Sentâmo-nos no sofá, comendo, rindo e assistindo Indiana Jones (foi uma briga, pois os meninos e o pai queria ver "Velozes e Furiosos 4" e eu e a mãe queríamos ver tudo menos isso. Como sempre, as mulheres ganham). oi muito bom, me senti verdadeiramente na casa de um amigo, meio sem graça, à vontade na medida do possível. Foi ótimo, pena que tive que vir para casa antes do filme acabar, já que tinha mala para arrumar para ir a Petrópolis.

No domingo, acordaram-me por volta das 09:00 e nos arrumamos todos. Fomos eu, mamãe, minha irmã, Tio F (dirigindo) e Tia N. Tenho tias que moram em Petrópolis, Tia M e R, que moram juntas, e também um tio, Tio L, todos irmãos do meu avô (é, são tios-avós). Todos os três muito importantes na Univercidade Católica de Petrópolis (UCP).

Chegamos e logo almoçamos, uma comida maravilhosa que a secretária das tias fez. Após o almoço, o Tio F e a Tia N voltaram para o Rio, já que tinham muitos afazeres. Fomos então eu, mamãe, minha irmã e Tia R buscar um cochonete numa outra casa (passamos duas noites lá), mas acabou que não encontramos e bolamos outra forma para dormir. Então, com a responsabilidade termindada, fomos passear. Tiramos fotos e visitamos um antiquário. À noite fomos, agora com as duas tias, a um restaurante muito bom, Império das Massas. Rodízio de sopas (caldos), massas e pizza. O melhor, para mim, foi um talharine com molho de tomate e bacon.

Na segunda, fomos visitar o nosso Tio L na UCP. Eu não o conhecia, mas gostei muito dele e da visita. Voltamos para casa com a Tia M, que também estava na universidade. Ainda antes do almoço, fomos passear com a Tia R, comprar um cartucho para sua impressora, mas compramos pedaços de tortas de sua confeitaria favorita para a sobremesa, junto com biscoitinhos de chocolate em forma de biscoito do Shrek. Ela também comprou uma bota para cada uma de nós. À terde, fomos à famosa Rua Teresa, onde se vende roupas a um preço maravilhoso. Eu nem ia, pois estava sem dinheiro, mas minhas tias me resolveram esse detalhe. Fiz ótima compra e ainda sobrou dinheiro para quitar parte da dívida. À noite fomos conhecer a casa do Tio L e sua esposa. Foi muito agradável. Tomamos chá inglês com acompanhamentos saborosíssimos (croissant grelhado recheado com queijo, waffles com ou sem geleia, sanduíche gelado de salaminho e uns biscoitinhos de canela). A cachorrinha deles é a coisa mais fofa. Da raça "salsicha", pequenininha, super ciúmenta.

Finalmente, hoje, terça, fui um dia também muito bom, mas igualmente corrido. Cedo, minha mãe e irma retornaram à Rua Teresa e eu fui com a tia R comprar uns remédios e depois andar. Ela comprou para nós colares lindos, boinas, e muuuuuuuitos bombons da Cacau Show. Para mim, me comprou um relógio e um livro sobre chocolate da Cacau Show, que eu estava querendo há um tempão. Em casa almoçamos e depois só ficamos por conta de arrumar a mala. Ou melhor, as malas, pois ainda tivemos que pegar emprestado mais duas bolças.

A viagem de volta foi bem tranquila, apesar de todas as curvas da cerra que fazem a mim e a minha irmã passarmos mal (ela mais do que eu). O pior foi carregar bagagem escadaria acima. Como senti que os homens não serviam para nada nessa hora, já que não apareceu um para ajudar hehehe.

Amanhã já tem mais programação!

Nada de mais

Perdi a liberdade que outrora tive nesse blog (culpa minha), então só direi que a tia N, esposa do tio F, o que nos recebeu, chegou hoje.

Dia muito bom

Hoje visitamos a nossa tia-avó ML, irmã da vovó, que já faleceu. Não foi na casa dela, e sim na de seu filho, já que está de babá do seu netinho, a coisa mais fofa do mundo. E como é exibido; como diz o pai, não pode ver uma moça que fica todo entusiasmado, hehehe.

Levei a geleia de damasco que a tia tanto gosta, uma geleia de damasco que eu mesmo faço (creio que já falei sobre isso). Deu até briga, pois o meu primo-terceiro, o JGE queria também, e minha tia não abriu mão de muita coisa. Isso meche com o ego de uma gastrônoma.

Passamos a tarde lá, conversando, brincando com o neto, de um ano e pouco, e, à noite, fomos só nós (eu, minha mãe, minha irmã e a tia ML) à uma browneria. Estava tudo meio ruim... O chocolate quente veio muito doce e muito... enjoativo, pesado. O browne (de nozes) que pedi como acompanhamento estava também muito doce e seco (eu queria algo suave, sem chocolate, para não sobrecarregar o paladar, mas não tinha nada assim, só uns salgados como pastel de forno, quiche e empada com cara de torta, mas não é legal tomar leite com carne). Não aguentei todo o browne e tomei o chocolate meio que forçada, pois meu paladar é muito suave. Depois pedi uma empada para quebrar aquele sabor residual excessivamente doce, mas estava horrível. Pedi de palmito, mas palmito mesmo quase não tinha. O recheio era uma massaroca aglutinada sabor caldo de galinha com um ou outro micro pedaço de palmito. Já a massa, massa podre (não que estivesse estragada, é um tipo de massa) estava muito grossa, seca... Terrível. O pior foi a conta... Três chocolates quentes, um leite puro, dois salgados, um browne e um mínimo rocambole de laranja, R$46,00. Um roubo, mas era Zona Sul, o que justifica. Bem, como disse pra mamãe... Para ter um passeio agradável com a tia, uma vez por ano, vale a pena.

Em casa, li um dos três livros que comprei (aliás, nem os citei. Foi "O Diabo veste Prada", "O corpo fala" e "O eneagrama - as nove faces da alma") e depois desci para bater papo com os meninos da rua.

Minha rinite deu uma melhorada. Chuveu, então abaixou a poeira (estão fazendo umas obras na rua). E estou com bolhas nos pés... Nos dedinhos mindinhos, na verdade... Foi um sacrifícil calçar sapatos... Inclusive ia sar com a sapatilha nova, mas nem consegui, pois ela é apertadinha. Espero conseguir usá-la depois que meus pés voltarem ao normal.

Pobre e cansada

Ano passado, fui a um sebo muito bom, que vendia muitos mangás. Falei pra minha mãe que, na próxima vez, queria retornar. Ela me disse para gravar algum ponto de referência, e qual o melhor ponto que um que, de horror, se torna inesquecível? Pois bem, gravei o nome Hotel Paris, uma casa da luz vermelha no quarteirão do sebo. E esse ano, retornei. Demoramos um pouco para encontrar, mas achamos e comprei alguns dos mangás que queria é também uns livros. Gastei R$110,00. Em casa tenho ainda R$40,00, que me devem, e desses, fiz já gastei R$32,00, numa dívida maravilhosa, comprando uma carteira e um sapato. Não sobrou nada para comprar lembrancinhas pros que ficaram, e nem tenho mais responsabilidade com ninguém no que diz respeito a isso, ainda mais porque já dei ano passado.

.

Na volta para casa do meu tio, pegamos o metrô errado, o que foi péssimo, pois estava muito cansada e com dor nos pés de tanto andar.

.

Minha rinite atacou. Meu nariz está péssimo e não encontro remédio pra comprar. Tampouco trouxe o meu, pois achei que com toda essa umidade não iria precisar, mas me esqueci da poera.

.

Talvez amanhã iremos na casa de uma das minhas três tias avós. Estou esperançosa já que só vim ao Rio para comprar meus mangás e livros e visitar meus maravilhosos parentes. Turismo eu nem gosto muito, mas queria ir ao Jardim Botânico, dar uma relaxada. Vou sugerir para ir com minha tia (essa que talvez veja amanhã).

Niver do Tio Ãh

O dia foi bom, mas cansativo... Saímos relativamente cedo para passear na San Peña. Comprei um brinco (argola básica, prata). Meus pés me torturaram depois de duas horas de caminhada. Voltamos pra casa, almoçamos e fomos, apenas eu e mamãe, comprar o bolo do tio. Retornamos, fizemos o jantar (que ficou muito bom, apesar da falta do indispensável palmito) e, assim que ficou pronto, o tio chegou. Comemos e depois cantamos parabéns. Nada de mais, na verdade... Mas só de estar aqui, na casa que outrora fora da vovó, passeando e esquecendo dos problemas... Nossa, é o paraíso.

.

Amanhã nós íamos na casa da nossa maravilhosa tia avó, mas parece que não dará certo, então vou ver se é possível ir ao centro (quero comprar uns livros).

Num é que sobrevivemos?

Pegamos o avião às 8:10 que chegou em quinze minutos em Brasília... Nem lanchinho teve, mas já era esperado. Morrendo de sono e tédio, ficamos três horas em Brasília, na sala de embarque. Eu estava com muita fome, pois não havia comido nada, e mamãe resolveu me comprar um salgado. A porcaria sem gosto custou-nos R$4,25 (no total R$ 8,50, porque minha irmã também quis). Um sanduíche natural, desses que custam R$ 4,00, estava R$ 8,00!! Mas realmente não sei porque nos iludimos... Todo mundo sabe que para comer no aeroporto é preciso vender ou um rim, ou a mãe! Enfim, embarcamos às 11:45, mais ou menos, e fisemos conexão em Vitória, esperando uma hora até finalmente decolar rumo ao Rio. A vantagem é que lanchamos duas vezes, hehehe.

No voo Vitória-Rio, quando os comissários estavam recolhendo o lixo, houve uma leve turbulência e foi dada a ordem de todos permanecerem sentados. Por acaso um comissário estava ao meu lado, no corredor, e sentou comigo (como o avião estava vazio, cada uma de nós ficou com três bancos só para si). Ele permaneceu uns 5 minutos ali, mas o suficiente para conversarmos um pouco (e o suficiente para ele dar em cima de mim discaradamente xD).

Quando chegamos no Rio, meu tio foi nos buscar. No prédio dele não tem elevador e tivemos que carregar todas as malas escada acima. Sorte que ele mora no segundo andar.

Nem pudemos descansar, pois já desfizemos as malas, arrumamos as camas... Isso depois da final da copa, jogo deprimente, mas o sofá estava terrivelmente irresistível.

Hoje fomos ao Extra fazer umas compras (meu tio quase não para em casa, e no fim de semana vai ao seu sítio, então a casa não é estruturada, em questão de comida). Compramos quase nada, só o básicão, mas mesmo assim deu R$80,00! O ruim foi trazer tudo a pé, no sol... Alguns quarteirões, só, mas quando se trata de sacola pesada, rasgando e sol... Qualquer mero metro faz uma diferença...

Lá pelas 17:00, eu e minha mãe fomos dar uma volta na praça San Peña, aqui perto. O intuito foi comprar damasco para presentear minhas adoráveis tias avós (nunca vi o plural dessa palavra), mas também olhamos outras loginhas. Em casa, fiz geleia do damasco, mas o que me deixou meio enjuriada foi que o liquidificador do tio não bate direito, deixando a geleia com pedaços consideráveis de fruta. No começo achei bem ruim, depois me convenci que é chique, sinal de que é "mai natural".

Amanhã é o aniversário do meu outro tio, o Tio Ãh, já que, sempre que a gente pergunta alguma coisa ele responde Ãh. Vamos comprar um bolinho e fazer um strogonoff.

Tenho um amigo aqui no Rio. Na verdade, visinho do meu tio, esse que estamos hospedadas. Ainda não o vim mas já mandei um e-mail pra ele avisando que estamos aqui. Eu poderia tocar a campainha aqui ao lado, ou berrar o nome dele ali da rua, mas não tenho "cara" pra isso.

Bem, por enquanto é só. Pretendo escrever um pouquinho cada dia (não pro Edy ler, mas pra eu ter um "diário de viagem").

PS.: A imagem desse post nem tem muito a ver (só com o cansaço de ontem), mas não estou no meu computador e não tenho muitas opções.